Nova capa inspirada no poster do filme.

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"Você vai rir, vai chorar e

ainda vai querer mais"

Autor de "A menina que roubava livros"

Assista ao Trailer

A história gira em torno de Hazel e Gus, dois adolescentes que se conhecem em um grupo de apoio a pacientes com câncer, e compartilham, além do humor ácido e do desdém por tudo o que é convencional, uma história de amor que os faz embarcar em uma jornada inesquecível.

Personagens

Augustus Waters

Dezessete anos, alto, magro. Sorriso cafajeste, andar idem. É bonito e sabe muito bem disso. Gosta de música, livros e games. Grande adepto das ressonâncias metafóricas e da direção segura, na medida do possível. Seu osteossarcoma está em remissão há mais de um ano. E ele não tem medo de ir atrás da felicidade.

Dezesseis anos. Olhos verdes e pele clara. Leitora voraz, tem uma sensibilidade bastante própria, ideias afiadas e câncer de tireoide com metástase nos pulmões. Gosta de All Stars Chuck Taylors, tem um livro de cabeceira e sabe o que Magritte quis dizer com “Isso não é um cachimbo”. Está bem, viva o Falanxifor!

 

John Green

John Green é um dos escritores norte-americanos mais queridos pelo público jovem e igualmente festejado pela crítica.

Com mais de um milhão de seguidores no twitter, é autor best-seller do The New York Times, premiado com a Printz Medal e o Printz Honor da American Library Association e com o Edgar Award, e foi duas vezes finalista do prêmio literário do LA Times. Com o irmão, Hank, mantém o canal do YouTube “Vlogbrothers”, um dos projetos de vídeo on-line mais populares do mundo. Mora com a mulher e o filho em Indianápolis, Indiana.

O Livro

“Alguns infinitos são maiores que outros… Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.”

Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico.
Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.

Perguntas & Respostas

Se você não terminou de ler A culpa é das estrelasatenção: estas perguntas contêm SPOILERS! Elas foram enviadas por leitores curiosos para o Tumblr  e trazem informações cruciais sobre a trama. Se a sua dúvida não foi respondida aqui, acesse o link e fique à vontade para perguntar diretamente ao autor (em inglês).

letsyoutofhistown perguntou: Você poderia falar mais sobre o significado do título A culpa é das estrelas? Sei que existe uma referência a isso no livro, mas não consegui alcançar exatamente o significado dela.

R.: Bem, na frase de Shakespeare, “estrelas” significam “destino”. No texto original, o nobre romano Cássio diz a Bruto: “A culpa, meu caro Bruto, não é de nossas estrelas / Mas de nós mesmos, que consentimos em ser inferiores.” Ou seja, não há nada de errado com o destino; o problema somos nós.
Bem, isso é válido quando estamos falando de Bruto e de Cássio. Mas não quando estamos falando de outras pessoas. Muitas delas sofrem desnecessariamente, não porque fizeram algo de errado nem porque são más ou sei lá o quê, mas porque dão azar. Na verdade, as estrelas têm muita culpa, sim, e eu quis escrever um livro sobre como vivemos num mundo que não é justo, e sobre ser ou não possível viver uma vida plena e significativa mesmo que não se chegue a vivê-la num grande palco, como Cássio e Bruto.

R.: Não faço a mais vaga ideia. Sou diferente de Peter van Houten de várias formas, mas nesse caso (e em alguns outros), nós somos iguais: eu tenho acesso exatamente ao mesmo texto que você. Minhas considerações sobre o mundo fora daquele texto não são mais inteligentes nem mais autênticas que as suas.
Textualmente, é óbvio que a Hazel está mais fraca no fim do livro do que estava em Amsterdã, mas isso é tudo o que você sabe, e é tudo o que eu sei também.Bem, isso é válido quando estamos falando de Bruto e de Cássio. Mas não quando estamos falando de outras pessoas. Muitas delas sofrem desnecessariamente, não porque fizeram algo de errado nem porque são más ou sei lá o quê, mas porque dão azar. Na verdade, as estrelas têm muita culpa, sim, e eu quis escrever um livro sobre como vivemos num mundo que não é justo, e sobre ser ou não possível viver uma vida plena e significativa mesmo que não se chegue a vivê-la num grande palco, como Cássio e Bruto.

R.: Não, eu jamais poderia escrever um livro como o Uma aflição imperial, e não acho que gostaria de escrevê-lo. Existe um tipo de prosa que David Foster Wallace uma vez descreveu como: “Veja, mãe! Sem as mãos!” O UAI, como eu o imagino, é bem esse tipo de livro: prodigioso, pretensioso e cheio daquela necessidade pynchoniana de colocar no papel tudo o que é possível fazer com as palavras. Eu adoro ler esse tipo de livro, mas não tenho interesse em tentar escrever um.
Além disso, uma das características mágicas dos livros (ou das bandas) que não existem é o poder de atingir um tipo de grandeza não atingível por obras de arte reais. Escrever Uma aflição imperial só iria estragá-lo, meio que por definição.Textualmente, é óbvio que a Hazel está mais fraca no fim do livro do que estava em Amsterdã, mas isso é tudo o que você sabe, e é tudo o que eu sei também.Bem, isso é válido quando estamos falando de Bruto e de Cássio. Mas não quando estamos falando de outras pessoas. Muitas delas sofrem desnecessariamente, não porque fizeram algo de errado nem porque são más ou sei lá o quê, mas porque dão azar. Na verdade, as estrelas têm muita culpa, sim, e eu quis escrever um livro sobre como vivemos num mundo que não é justo, e sobre ser ou não possível viver uma vida plena e significativa mesmo que não se chegue a vivê-la num grande palco, como Cássio e Bruto.

R.: É, bem, eu tive de fazer o Gus chamar a atenção dela para isso, para o caso de você não ter reparado. 🙂
Augustus é um nome de peso. É o nome do primeiro imperador do Império Romano, um nome associado a confiança, a bravata, a estátuas de mármore etc. Gus é um nome bem menor, mais frágil – o tipo de nome que aparece em livros infantis ilustrados, por exemplo. De certa forma, eles são o oposto um do outro: um deles é um homem importante e forte; o outro, um garotinho frágil e que corre o risco de morrer.
Hazel o chama de Gus mais vezes conforme ela o vai conhecendo melhor, quando aquele cara dos sonhos de qualquer menina se esvai e ela passa a conhecer, a lidar com, e a amar um garoto frágil, desesperado e belo.
Quando eles estão no avião juntos, e a “máscara” dele cai e ele fica nervoso e animado com a experiência de voar pela primeira vez, e ela não consegue evitar sentir afeição por ele, aquele é o Gus. Quando ele usa palavras difíceis, às vezes meio erradamente, aquele é o Augustus. :)Além disso, uma das características mágicas dos livros (ou das bandas) que não existem é o poder de atingir um tipo de grandeza não atingível por obras de arte reais. Escrever Uma aflição imperial só iria estragá-lo, meio que por definição.Textualmente, é óbvio que a Hazel está mais fraca no fim do livro do que estava em Amsterdã, mas isso é tudo o que você sabe, e é tudo o que eu sei também.Bem, isso é válido quando estamos falando de Bruto e de Cássio. Mas não quando estamos falando de outras pessoas. Muitas delas sofrem desnecessariamente, não porque fizeram algo de errado nem porque são más ou sei lá o quê, mas porque dão azar. Na verdade, as estrelas têm muita culpa, sim, e eu quis escrever um livro sobre como vivemos num mundo que não é justo, e sobre ser ou não possível viver uma vida plena e significativa mesmo que não se chegue a vivê-la num grande palco, como Cássio e Bruto.

R.: Eu concordo com o Augustus quando ele diz que existe um contrato silencioso entre autor e leitor, e que não terminar um livro viola esse contrato. Além disso, em geral eu tento de verdade não fazer nos meus livros coisas pretensiosas como terminar histórias no meio de uma frase.